quinta-feira, 5 de maio de 2011

Vinnie Paz "Nosebleed" Feat. RA. the Rugged Man and Amalie Bruun

Necro irá estrear-se no cinema com "The Super"


O rapper e produtor hardcore, Necro, participou como papel principal no seu primeiro filme, o filme de horror “The Super”.

Necro representará o papel do Detective Sardusky, um policial corrupto desagradável mas com atitude.

Para se preparar para o papel e para uma future carreira no cinema, Necro praticou no The Lee Strasberg Theatre & Film Institute, onde actores como Al Pacino também praticaram.

“Eu diverti-me a filmar este filme porque os directores deixaram-me improviser muito e isso abre a porta para linhas clássicas e cenas realistas” contou Necro “Este é apenas o início da minha carreira no cinema, adiei-o durante os últimos dois anos em que estive pagando dividas, da Monologue Slams pela NYFA, daqui a cinco ou mais anos vocês irão ver-me nalguns grandes filmes, por agora, estou pagando minhas dívidas”.

A primeira cena do filme, conta com a personagem representada por Necro batendo e ameaçando um drogado

Necro - Sorcerer Of Death's Construction (2011)


Entrevista com Alvos Da Lei + faixa exclusiva para download


O Chunny XL entrevistou o grupo de rap brasileiro, Alvos Da Lei. Confira a entrevista juntamente com uma faixa exclusiva para download.

Chunny XL: O vosso próximo álbum irá chamar-se “Sem Fronteiras”, pode falar-nos das participações, conceitos, expectativas e data de lançamento?

Preto Rock: O “Sem Fronteiras”, na realidade, devido a quantidade e diversidade de músicos, foram implantadas mudanças e cortes em algumas faixas que serão usadas nos outros dois projetos existentes do Alvos da Lei que já foram concluídos a 90% e será uma questão de muito pouco tempo para o lançamento no mercado musical, enquanto as participações é complicado falar mesmo porque algumas faixas não estão definidas em qual projeto serão usadas, mas todos os participantes estão no Hall de “Certified Gee” no mesmo conceito do Alvos Da Lei. Nossas expectativas são as melhores, sendo que o próprio público está ansioso, aguardando as novidades e já notaram as produções diversificadas. Nossos alvos são aqueles que não estão acostumados a inovações e atualizações do Rap Nacional e já os ecléticos no tópico, ou seja, estamos fazendo música boa em prol do público, independente dos retornos financeiros. Lucro maior será ver a molecada cantando e aderindo a mensagem positiva do verdadeiro Rap.

Chunny XL: Irão lançar um vídeo clipe?

Preto Rock: Isso também esta sendo articulado de acordo com os projectos e com idéias inovadoras, o Vrazz 77 será encarregado nas gravações no Brasil e os vídeosmakers dos músicos fora do Brasil serão escolhidos por cada artista envolvido no projeto.


Chunny XL: Quais foram as pessoas, nacionais ou não, que influenciaram mais a vossa música e as vossas letras?

Preto Rock: Cresci escutando 2Pac, De La Soul, Lost Boyz, Geto Boys, o clássico “Chronic” do Dre que escuto até hoje, e vários do inicio da década de 90 mas acho que Tupac "não tem pra ninguém” e em segundo está o Nas. Intelectualismo e realismo são essenciais nas rimas. Escutei muito rap nacional desde o Holocausto Urbano (Racionais) Sistema Negro a Nil MRN e Xis que ainda bate forte nos headphones diretos. A Velha Escola e a Resistência são o que sempre irei escutar e o que sempre me influenciará.

Dimenó: Tudo começou com Grand Master Flash, Curtis Blow, Bambataa, Woodini, Kool Moe Dee, N.W.A, Thaide & Dj Hum mas com certeza Racionais Mc’s foi minha principal Influencia e quem me convocou pra Vida Louca do Hip Hop.

Chunny XL: Que perspectivas têm do futuro?

Dimenó: Preocupo em dar uma estabilidade para meu filho, uma vida diferente, com estudos, formação académica, não me refiro a uma vida de luxo mas de possibilidades de crescimento em um país cada vez mais capitalista e exigente no mercado de trabalho, para não passar pelas dificuldades que passei em várias etapas da minha vida. Na música espero reconhecimento para o Alvos da Lei e para todos aqueles que fazem o verdadeiro Rap (hip-hop) nacional voltando ser a música da periferia, com liberdade de expressão dos excluídos por uma sociedade capitalista e mesmo, apesar das décadas, ainda cheia de preconceitos. Onde a música venha tocar não somente nas rádios, mas também nos corações dos jovens com vidas desencadeadas para vida do crime, vícios, desvalorização do corpo com orgias e prostituições cada vez mais presente na vida de muitos jovens. 


Chunny XL: Vocês já trabalharam e, com certeza, irão trabalhar com artistas fora do Brasil, não sentem dificuldade devido a língua e cultura diferentes, além da distância? Pode dizer os aspectos negativos e os aspectos positivos em fazer música com artistas internacionais?

Preto Rock: Tenho fluência no Inglês e Espanhol. Hoje em dia a tecnologia nos facilita a comunicação, aspecto negativo, não lembro de nenhum, somente os fusos horários diferentes em alguns momentos, positivo, é da hora mesmo, o intercâmbio e atravessar fronteiras com um projeto pioneiro do Rap.

Chunny XL: Como caracterizam a cena do rap em língua portuguesa? Como a compara com outro tipo de rap, como por exemplo, o americano? E como acha que o rap nacional deve melhorar?

Dimenó: O Rap nacional “sem generalizar” perdeu o verdadeiro sentido do verdadeiro Rap Nacional. Sem nortear o que desejam atingir, o que desejam conquistar e em prol do que protestarem; enfim sabem o caminho das pedras, estão cegos e de olhos abertos, contradizendo em várias músicas. No mesmo momento em que condenam as drogas, exaltam o consumo de Whisky Red Bull e ao mesmo tempo ressaltam a união do movimento.
É perceptível uma ruptura com a cultura e os valores que o verdadeiro Rap traz. Para citar alguns: Muitos falam da prostituição julgando e apontando mas hoje há em plenário uma lei a ser sancionada para regularizar como profissão. A meu ver, é contraditório aos valores humanos. Vejo e escuto críticas á rede televisiva mas muitos sonham em estar lá, fazerem fama e dinheiro independente da imagem que vendem para o público e passando várias vezes uma imagem que não é a realidade das periferias. Vejo pouca verdade e contradições, embora somos seres imperfeitos, a imagem do Criador e não temos um coração puro como de
Jesus. Os valores éticos humanistas não deveriam ter preço e sim berço. Percebo uma sede por sucesso, fama, dinheiro, fazendo com que revolucionários cuspam no próprio passado e no publico visando e divulgando a própria imagem e dinheiro. Os valores estão perdidos, ou melhor, estão sendo vendidos por uma beleza as vezes exterior e que na essência habita ninhos de vermes, problema não é o dinheiro e sim a falsa ideologia a propaganda enganosa, daqueles que criaram um movimento e do nada abandonaram seus seguidores na ladeira sem freio de mão. Comparando com o americano, se não ganharmos e reeducarmos a juventude principalmente a das periferias não chegaremos nem na metade da caminhada deles, a melhora esta nas mãos da nova escola e na nossa resistência em mostrar que sucesso não é a melhora individual e sim a da comunidade em geral.

Preto Rock: Difícil julgar generalizando, mesmo porque em ambos os lados existem o Real a Resistência que em alguns casos devem aderir a globalização e expandir a mente em forma de progresso re-educando e revolucionando gerações atuais e futuras para evitar a patifaria avassaladora que esta na media dos vendidos dos Bling “Bin”. A America Central (E.U.A) foi pioneira, movimentou e movimenta milhões anualmente afectando o território nacional Brasileiro e o mundo com apologias de sexo, armas e drogas como Bailes Funk que são promovidos em quantias maiores em vários e diferentes pontos da Cidade de São Paulo ( Berço Do Rap Nacional ) semanalmente em  enquanto o Bom e Velho Rap Nacional que se comparando com os Bailes Funk esta sendo extinto por falta de união com eventos na media de 1-2 mensais, sendo engolido e apagado nos últimos anos e tende a piorar e perder o lugar nas periferias. O Rap Nacional precisa de mudanças e rápido que o caminho da gozolandia que vai gerar futuramente com educação publica precária e incentivo da media esta traçado. Vai Virar os próprios Estados Unidos da América (Putaria). Ambos precisam de mudanças, enquanto isso estamos fazendo a nossa parte com seriedade e dedicação.



Chunny XL: Que tipos de dificuldades o grupo encontrou á medida que foram crescendo como rappers e essas dificuldades já os fizeram ponderar desistir da música?

Preto Rock: As dificuldades na música são inúmeras quando o trabalho é independente. As dificuldades pessoais surgem e influenciam quando você se pega com a situação financeira completamente desestabilizada, ocorrem cobranças dentro de casa principalmente quando interfere até na alimentação. Porém, a Fé em Deus e o amor pela música nos fortalece  e quando concluímos, nossa missão é gratificante como qualquer outro trabalho executado. Sendo o maior prestigio quando você escuta de um fã dizendo que uma rima “um verso” de tal música do Alvos Da Lei composta pelo Gilmar & Dimenó fez ele pensar de outra forma, ou seja... Mais um resgatado. Minha própria experiencia.


Chunny XL: O grupo foi montado em 1993, como vocês perceberam que queriam ser rappers? Como foi o ponto de partida?

Dimenó: O ponto de partida foi a música “Pânico na Zona sul” (Racionais Mc’s ) foi como se eu despertasse, encontrei a forma de extravasar minhas angustias, indignações, ira, amor através da música e da poesia .Em 1990 foi o ano em que soube o que eu queria ser MC e foi no que me tornei.

Preto Rock: Quando adolescente meio que bolado com o sistema descarreguei a neura no papel, montei um grupo de rap onde morei chamado Poesia Gangster onde os manos estão nos corre até hoje. Foi quando me desviei envolvendo com drogas e o crime quando acabei conhecendo o Gilmar em meados de 98/99 que me resgatou e meio que me disciplinou mostrando o outro lado da moeda ou seja da “vida”.

Chunny XL: “Alvos da Lei” como surgiu este nome? Sentem-se alvos do sistema?

Dimenó: No início era uma música que compus em 1992 para “Inimigos do Sistema” meu grupo na época.Com o fim do grupo revisando minhas composições encontrei essa letra na qual decidi baptizar o grupo como ALVOS DA LEI.

Preto Rock: Alvo do sistema você é desde que nasce, sendo inevitável fugir dele. Todos somos “Alvos da Lei”.


Chunny XL: Em 2001 perderam um membro e amigo, que impacto é que isso teve em vocês?

Dimenó: Quase parei com tudo, foi muito difícil subir no palco sem o Gilmar da mesma forma que é até hoje. Acredito que a maior resposta é a música que fiz pra ele “OS HEROIS NÃO MORREM”.

Preto Rock: A Perda do Gilmar foi e sempre será irreparável, não foi a saída de um integrante, foi a perda de um familiar, de um irmão. Fui o primeiro do grupo a me deparar com ele caído depois de almoçar com o irmão mais velho dele e com a mãe na casa onde ele residira, como á três quadras de onde ele foi covardemente assassinado e de início quando vi a multidão em volta até então se encontrava mais uma vítima do quotidiano na periferia. Estava passando pelo outro lado da rua, quando senti algo estranho e resolvi aproximar, foi quando deparei com o Gilmar sem Socorro e sem vida. Ou seja, O IMPACTO ta como flashback toda vez que escuto “Os Guerreiros Nunca Morrem” a saudade vem e bate forte demais. Nesses episódios, o Gilmar era o que mais tinha sensibilidade pra dar uma palavra de conforto, se você olhasse a tristeza e indignação na bola do olho da multidão mista de amigos, conhecidos e fãs que tiveram contato com o Gilmar no dia em que foi velado você teria a ideia do impacto que creio eu teve na comunidade e também no Rap Nacional.


Chunny XL: Pelo que sei, vocês não vivem só do rap, este tema do “amor vs dinheiro e fama” é bastante popular, vocês trocariam todos os luxos que o rap mainstream pode trazer pelo vosso amor á música?

Dimenó: Com certeza não, já recebi alguns convites, já fui tentado, e graças a DEUS mantenho firme. No meio do deserto enxergo a miragem, não me vejo traindo a mim mesmo e não iria conseguir encarar o público nem o meu filho, enfim, imagina você acordar e ver que 20 anos da sua vida foi uma mentira. Se o dinheiro vier será por consequência de um trabalho honesto e bem feito, já que vivemos em um mundo capitalista onde não tem como fugir.
Agora transformar os Alvos da lei em camaleões. Jamais!


Alvos Da Lei Agradece: Primeiramente a Deus e todos nossos familiares.
Do Reino Unido: Don Jaga U.S.G um verdadeiro guerreiro e parceiro bom de coração, Exo, K-Koke, Squingy, General Leftie e Todos do " A TEAM REGIMENT" e da Banca dos Usual Suspect Gang e Chris Godson do Chocolate Lab.
De Portugal: Celso O.P.P a.k.a Nigga D SEM PALAVRAS VAGABUNDO!!! Thug Paxion e Toda O.P.P POSSE. A.D.L-O.P.P-U.S.G Uma só Familia.
Da Suíça: Carl Barros a.k.a Sad da StreetsUnivers Agradecidos Por Fortalecer irmao.
Brasil: Família Nacional,QI Racional,Mano Pool [A Fusão]Dudu Nascimento,Vraz 77,Dú Conceito,Ninja,Téco ,dado,os manos da galeria 24 de Maio, kings,Ichiban,og pride,1DASUL ,Ferréz,Negredo ,Mauricio DTS,Féx,Cris projeto rookie ,DJ Edd[uai som produções],U Clan ,2080 a Matilha,Marlown , Racionais Mcs, Slunm,. Logo mais é nóis rapaziada, Budog tamo junto ,JR Marcio, DNA, Sebastiana amamos todos vocês,a.todos que fazem parte da cultura Low Rider,b.boys,grafiteiros,dj,mcs,tatuadores,skatistas a rua e o gueeto é nóis, as mulheres que estão conquistando o seu espaço no Hip Hop

Download faixa: Alvos Da Lei - Um Valor (2011)

Raekwon - Butter Knives (2011)

Jay-Z explica atraso do "Watch The Throne" e ligações a ordens secretas

Numa recente entrevista, Jay-Z explica os atrasos entre ele e Kanye para o “Watch The Throne”, e porque as pessoas pensam que ele está numa sociedade secreta.

Kanye West e Jay-Z anunciaram em Janeiro que iriam lançar um álbum colaborativo, “Watch The Throne”, dentro de um mês. Quatro meses depois, é falado que o duo já está dando os toques finais no projecto. Numa recente entrevista, Jay-Z explicou os atrasos.

“Antes do sucesso, não havia entrevistas ou sessões de fotografias. Agora é uma coisa grande para entrar em estúdio. É preciso um grande processo só para estar cá, e como eu estou cá, tenho de controlar a emoção”

Jay adicionou que em certas alturas é difícil para Kanye terminar, dizendo que o seu protegido está “num lugar criativo extraordinário” e que é difícil para ele se concentrar.

Os rumores que envolvem Jay-Z numa organização secreta continuam, contudo, o rapper de Brooklyn, Nova Iorque desmentiu tais acusações e afirmou ter a sua própria linha de raciocínio que explica porque as pessoas acham que ele pode estar nalguma sociedade secreta.

“Eu apenas acho que há pessoas que não conseguem lidar com pessoas de sucesso. Algo tem de estar errado, você tem de estar ligado com algum tipo de poder superior. E eu acho que quando alguém tem sucesso, faz as pessoas sentir que talvez fossem umas falhadas. Então, o sucesso não pode ser seu, tem de ser de outra força externa.”