terça-feira, 11 de outubro de 2011

Informante descreve morte de 2pac em depoimento, Diddy seria o mentor.

O jornal Los Angeles Weekly publicou um depoimento de Duane Keith 'Keffe D' Davis, que acusa Diddy de ter osquestrado o assassinato de Tupac. O magnata da Bad Boy Records teria oferecido 1 milhão de dólares pelas cabeças de Pac e Suge Knight.

Em cerca de três horas de confissão, Keffe D deu detalhes chocantes sobre a história que mudou para sempre o jogo do rap. Confira abaixo os 9 trechos mais impressionantes.

9. A polícia seguiu de perto Keffe D no ano passado, colhendo evidências suficientes sobre o cartel de venda de PCP (tipo de droga alucinógena) que ele controla. Para motivar Keffe a se tornar um informante no caso, a polícia lhe livraria dos 25 anos de cadeia que ele pegaria. Neste trecho, os detetives explicam a Keffe D os termos do acordo.

Detetive Kading: E sobre toda essa mer** com o Tupac? (se referindo à declaração que Keffe deu ao FBI em 1997, quando disse não ter nada a ver com o crime, e que Suge Knight teria assassinado Pac pelo mesmo ter ameaçado deixar a Death Row Records.
Keffe D: Aquilo foi bobagem.
Detetive Kading: Ok, Keffe, hoje nós vamos fazer... vamos esmiuçar o incidente de Las Vegas. Mas temos que enfatizar pra você que tudo neste depoimento tem que estar correto, porque se no futuro for determinado que algum desses detalhes está incorreto, o acordo já era. Então, esse depoimento não pode ser como aquele.
Keffe D: Como eu disse aquele dia, não me sacaneie, e eu não vou te sacanear.

8. Keffe D faz os detetives saberem com quem estão lidando.

Keffe D: Eu sou um maluco perigoso sem fumar maconha, cara. Fico bolado fácil, tá ligado no papo?
Detetive Daryn Dupree: Nós te conhecemos, cara. Sabemos o que você pode ou não fazer.
Agente federal: É assim que o detetive (Kading) fica quando não bebe café.
Keffe D: Me deixe calmo. Não me deixe machucar as pessoas, cara.

7. Keffe D descreve o momento em que seu sobrinho Orlando 'Baby Lane' Anderson supostamente atira em Tupac.

Detetive Kading: Então o Orlando atirou?
Keffe D: Ele (2pac) se inclinou, então o Orlando abaixou o vidro e aplicou em cima dele. Se ele tivesse dirigido do meu lado eu provavelmente teria metido bala neles, mas eles estavam do outro lado.
Agente Federal: De onde o Baby Lane tirou a arma?
Keffe D: Um pequeno compartimento secreto que apareceu.
Agente Federal: No encosto para o braço?
Keffe D: Sim.
Agente Federal: Era uma Glock?
Keffe D: Sim.
Detetive Kading: .40?
Keffe D: Sim, e eu nunca contei essa história pra ninguém, cara.

6. Keffe D diz que apresentou Combs a outro criminoso chamado 'Zip', que também estava envolvido num acordo milionário para matar Tupac e Suge. No entanto, Keffe D diz que tratou de tudo pessoalmente com Combs, chegando a emprestar seu carro para o primeiro vídeo da carreira do cantor Usher.

Keffe D: Nós conhecemos o Combs numa festa que ele deu no BET awards. Era tipo 92, 93, em uma boate de Santa Mônica. A Mary J estava lá. E também aquele cara alto que tinha uns dreads, ele está com a Aftermath agora. Qual é mesmo o nome dele?
Agente federal: Busta Rhymes?
Keffe D: Essa parada, Busta Rhymes. Eu e ele quase saímos na porrada. Eu estava na maior beca... Ele achava que era o cara. Eu estava tipo: 'Nós vamos enfiar a porrada nesse maluco'. Ele jogou a bebida dele em cima de mim, e eu fiquei tipo: 'Filho da pu**!' Essa parada, esse foi o primeiro dia que eu vi o Puff. Depois disso, eles usaram meu carro para fazer um vídeo.
Detetive Dupree: Que carro era esse?
Keffe D: Um Chevrolet ano 64 que eu tinha.
Detetive Dupree: Qual era a cor dele?
Keffe D: Marrom. Usher, ele estava com o Usher. Era um vídeo do Usher, e o Puff estava dirigindo o carro.
Detetive Dupree: Você lembra da música?
Keffe D: 'Can I Get With It'. Foi a primeira música dele, primeira música do Usher. Ele estava usando um uniforme dos Lakers e o Combs tinha um molequinho dançando no carro. Quando peguei a caranga de volta, ela estava toda fu****, e ele pagou a pintura. Me mandou 2.500 pra isso.

5. Os investigadores perguntam a Keffe D quando a rivalidade entre Bad Boy Entertainment e Death Row Records começou a ganhar maiores proporções.

Detetive Dupree: O Puffy tinha um lugar aqui?
Keffe D: Ele ficava aqui quando o Suge estava fora... Ele estava se cagando...
Detetive Dupree: Então essa treta foi iniciada por eles?
Keffe D: Não, isso começou quando eles saíram daquela cerimônia de premiação.

4. De acordo com Keffe D, ele, Zip e Combs falaram sobre o atentado contra Tupac várias vezes. Uma durante um show em Anaheim, e 'algumas' em um restaurante de Los Angeles.

Detetive Kading: Nos diga o que aconteceu para deixá-lo tão frustrado e ostentando: 'Cara, eu dou qualquer coisa pra vocês'. O que fez ele dizer tipo: 'Cara, quero que vocês matem esses caras?'
Keffe D: Quando ele falou comigo no Greenblatts.
Detetive Kading: Como foi isso, como foi a conversa?
Agente federal: E quem era ele?
Keffe D: Puff.
Detetive Kading: Como foi a conversa? Nós realmente precisamos de detalhes específicos sobre isso.
Keffe D: Queríamos um milhão.
Detetive Kading: Tranquilo. Então você o conheceu no Greenblatts. Num almoço, jantar ou o que?
Keffe D: Foi num jantar, era noite.
Detetive Kading: Quem estava lá?
Keffe D: Geral. Corey, geral. A nossa banca inteira.
Detetive Kading: Todos estavam ouvindo a conversa entre você e o Puff?
Keffe D: Ele estava falando comigo. Quando chegamos lá geral estava rindo, porque ele estava com uma mina que tinha chupado o p** de geral que estava lá, e ele estava abraçadinho, dando uns beijos nela. Estávamos rindo que nem uns filhos da pu**. Ele perguntava: 'Mano, tá rindo de que?' Ele me levou lá pra baixo e disse tipo: 'Cara, eu quero me livrar desses malucos'. Eu disse: 'Vamos dar um sacode neles rapidinho, cara. Isso não é nada'.

3. De acordo com Keffe D, Combs teria ordenado a morte de Knight e Shakur porque temia que eles pudessem atacá-lo primeiro.

Detetive Dupree: Quando o Combs falou contigo sobre o Shakur e o Knight, o que ele dizia sobre eles?
Keffe D: Ele adicionou o Shakur depois que ele fez uma música.
Detetive Dupree: Antes disso era só o Suge? E então surgiu a 'Hit 'Em Up'?
Keffe D: Essa parada, essa parada. Isso deixou o Combs boladão.

2. Keffe D diz que conhece Suge desde pequeno, e que ambos cresceram juntos nas ruas de Compton. De acordo com D, Suge vivia perguntando a ele: 'Como você conhece esses caras'?, enquanto ele respondia: 'Da mesma forma que te conheço'. Ele descreve ainda o momento dramático em que teria encarado Suge durante o assassinato de Tupac.

Keffe D: Chegamos em Harmon, fomos para Las Vegas Boulevard e, cacete, lá vem ele numa BMW. As minas tipo: 'Tupac! Tupac!', e a gente: 'Lá vão eles!' Fizeram um retorno, e eles não deveriam ter feito um retorno. Eles estavam na pista do meio, nós paramos no lado e ficamos olhando todos os carros para ver qual era o deles.
Detetive Kading: Então o Lane começou a atirar e o Suge olhou em volta e te viu?
Keffe D: Essa parada, ele me olhou. Nos conhecemos desde que tínhamos sete ou oito anos de idade.
Detetive Kading: Ele te olhou, e então o Tupac estava ocupado levando tiros. A história é de que o Tupac tentou escapar.
Keffe D: Ele estava no assento de trás ou algo assim.
Detetive Kading: O que você viu acontecendo?
Keffe D: Eu vi a bala acertando a cabeça do Suge, achei que ele tinha morrido. Ela deve ter raspado nele ou algo assim. Achei que ele tinha morrido.

1. Ironicamente, Keffe D disse nunca ter recebido o dinheiro que Combs supostamente lhe ofereceu. Ele disse ter ouvido que o magnata da Bad Boy pagou metade da quantia para Zip (já que Suge, que também estava encomendado, não morreu). O calote de Puff parece ter incentivado a confissão de Keffe D.

Detetive Kading: Desde que saiu da cadeia, você falou com o Zip?
Keffe D: Nenhuma vez.
Detetive Kading: E com o Puffy?
Keffe D: Nenhuma vez. Eu tentei ligar pra ele várias vezes. Se ele pudesse ter nos dado pelo menos metade da grana eu teria segurado a onda.

Kanye West participa em silêncio de protesto em Wall Street

Kanye West nunca foi de falar demais, mas pela primeira vez, o rapper nem se quer falou uma palavra durante sua visita ao Occupy Wall Street, nessa segunda-feira. Russell Simmons convocou a ajuda do rapper, que atraiu uma multidão enquanto caminhava pelas ruas de Nova York. Centenas de pessoas se reuniram pelo centro financeiro para lutar contra a desigualdade social e econômica, ganância corporativa, e a influência da elite sobre o governo.

O co-fundador da Def Jam falou com a imprensa, enquanto Kanye se mantinha a seu lado. “Kanye vem sido um grande apoiador espiritual a esse movimento, ele está aqui de pé com o povo. Ele não está do lado dos políticos, não quer fazer declarações, não quer dar nenhuma entrevista, mas ele está aqui. Ele está apoiando o povo. Como um artista, ele compreende os artistas, e sente o que eles estão fazendo. Ele entende a idéia de tirar o dinheiro do governo, e deixa o povo governar. Ele quer dar o poder de volta para as pessoas.”

Música inédita de Tupac em SexTape gera proposta milionária

A sex tape de Tupac Shakur continua dando o que falar. Uma empresa de bebidas anti-ressaca chamada 'NOHO' ofereceu a bagatela de 1 milhão de dólares para adquirir os direitos de uma música não lançada de 2pac que pode ser ouvida no vídeo.

A 'NOHO' gostaria de utilizar a faixa secreta como tema oficial da empresa. O curioso é que apenas o site TMZ e o dono da gravação ouviram o som até o momento.

A maior oferta gerada pela sex tape de Tupac até então havia sido de US$ 150.000.

Money B, do Digital Underground, que aparece na gravação, confirmou a autenticidade da mesma. Embora não tenha se estendido, B disse que sabia que o vídeo se tornaria público algum dia.

Eu não sei quem tinha a gravação, mas sabia que ela estava lá, então não estou surpreso, disse Money B, que aparece durante o vídeo recebendo um abraço de Tupac.

Quem também falou sobre o caso foi Treach, do grupo Naughty By Nature, que revelou que Pac deveria ter um estoque de sex tapes.

Nós demos um rolé, encontramos umas minas e então voltamos para o hotel, disse Treach em uma recente entrevista. Tínhamos um quarto duplo, eu tinha o meu e ele, o dele. Eu tinha uma pequena câmera, então eu e a minha mina gravávamos umas paradas, o bicho pegando e coisa e tal. O Pac estava no outro quarto, a porta estava rachada. Então pedi para a minha mina fazer silêncio. Fui lá e comecei a gravar da porta, e ele estava mandando bronca na cama, mandando bronca. Então tentei chegar mais perto e bati na porta. E ele tipo: 'Cara, que mer** é essa que você está fazendo, mano? Eu sei que você tava aí gravando a minha parada, mas que po***', e então ele falava baixinho: 'você gravou? gravou tudinho?'

Afeni Shakur, mãe de Tupac, não ficou nada satisfeita com os noticiários recentes sobre o filho. Ela afirmou que tomará medidas legais contra quem publicar as gravações.